O projeto “Perícia prévia nas ações de usucapião”, da 2ª Vara Cível de Guarapuava, foi um dos vencedores do Prêmio Solo Seguro 

Último dia do IV Fovid concentra oficinas de formulação de enunciados para o Fonavid 2025

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ÚLTIMO DIA DO IV FOVID CONCENTRA OFICINAS DE FORMULAÇÃO DE ENUNCIADOS PARA O FONAVID 2025

Oficinas reuniram magistrados e servidores que atuam na área de violência doméstica e familiar contra a mulher 

Terminou na sexta-feira (06/06) a quarta edição do Fórum Paranaense de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Fovid), realizado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR). Desde o dia 4 de junho, o encontro reuniu especialistas renomados para discutir os desafios e avanços no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher.  

O último dia de evento concentrou as oficinas de formulação de enunciados preparatórios para o Fonavid, encontro nacional que reúne juízas e juízes da área. “São discutidos aspectos da aplicação e das decisões que são proferidas em situação de violência doméstica, e é uma oportunidade de aprimoramento da atuação jurisdicional, no sentido de buscar alternativas para as dificuldades que todos nós enfrentamos”, afirmou o juiz de Direito Renato Garcia.

“Hoje as oficinas trouxeram algumas demandas. Assim tivemos a oportunidade de discutir e achar, em conjunto, soluções para que a gente consiga melhorar o atendimento a essas demandas de violência doméstica. Foi muito produtivo e válido”, destacou a servidora Leticia Bettiollo.  

Ao final da plenária da tarde, a presidente do IV Fovid, juíza Claudia Andrea Bertolla Alves, realizou o encerramento do fórum agradecendo a todos os participantes e à equipe da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), responsável pela organização do encontro.

“O Fovid é uma construção coletiva. Todos nós temos participação nisso e todos nós temos participação na mudança de estereótipos da nossa sociedade para que essa sociedade que ainda tem uma estrutura patriarcal, machista e misógina, possa mudar e as mulheres possam viver plenamente os seus direitos”, destacou a magistrada.